Eventos de Biblioteconomia e Web no mês de Março

Estão marcados para o início deste mês, em São Paulo, alguns eventos interessantes nas áreas de Internet e Biblioteconomia. São todos gratuitos, mas necessitam de inscrição prévia. Anote na agenda:

Arquitetura de Informação e as novas exigências da Web Contemporânea
Palestras com Guilhermo Reis, Thaís Campas e Sthefan Berwanger. Dia 7, a partir das 10 horas, na Faculdade Impacta.

youPIX 2009
Programação variada sobre cultura e arte web. Também será o local de entrega do prêmio Melhores da Websfera. Dias 9, 10 e 11 no Espaço Gafanhoto.

Biblioteca 2.0, Wiki e Blogs: o admirável mundo novo
Palestra com Teresa Laranjeiro, bibliotecária do do Goethe-Institut de Lisboa. Dia 10, às 19:30, no Instituto Cervantes.

O uso de Novas Tecnologias em serviços de Bibliotecas voltadas ao atendimento, com maiores facilidades de serviços aos usuários
Mesa redonda com Fabiano Caruso e Moreno Barros. Dia 12, das 14 às 17 horas, no anfiteatro da Escola Politécnica da USP.

Epicentro: ideias que valem a pena espalhar
Palestras de 18 minutos com profissionais de várias áreas. O evento criado pela BIZREVOLUTION e IT Midia acontecerá no dia 19, a partir das 14:30, com transmissão ao vivo pela Internet.

Migração garante vida longa às informações digitais

Não vou fazer aquele discurso repetitivo de que é necessário fazer cópias dos arquivos do computador regularmente e yada yada. Meu ponto é sobre algo que a maioria geralmente esquece: a importância de atualizar esses backups. Não basta fazer cópias de segurança em CD, DVD, outro disco rígido ou na Internet. É necessário também garantir que você vai conseguir acessar esses arquivos no futuro. Kevin Kelly chama isso de “Movage” (via Wired).

Dois problemas que tive recentemente podem servir de exemplo para demonstrar a importância de ter backups sempre em dia:

Falta de suporte ao formato .qic no Windows XP.
Na época em que o disquete era rei, o software Backup (que vinha com o Windows 9x/Me) era uma ótima opção para fazer cópias de segurança: ele transformava tudo o que precisava ser copiado em vários arquivos no formato .qic, um para cada disco. Esse formato, porém, deixou de ser utilizado a partir do Windows XP. Sobraram poucas opções para conseguir extrair os arquivos originais de um arquivo .qic.

Arquivos gravados em CD que não abrem mais.
Em 2001, gravei alguns vídeos em um CD-ROM. Como a mídia era boa, funcionou perfeitamente a curto prazo (quando o CD-ROM é de má qualidade, os problemas de leitura aparecem pouco tempo após a gravação). Esqueci que esse CD existia e só fui lembrar dele agora, em 2009. Ainda consegui abrir muitos dos arquivos, mas alguns se tornaram irrecuperáveis.

Podemos dividir, então, os problemas em duas categorias: os de suporte físico (CD, disco rígido, DVD, etc.) e os de formato do arquivo digital. Para que sua sorte seja maior que a minha, é importante:

Verificar regularmente a mídia.
Coloque-a no computador e tente rodar os arquivos. Ao menor sinal de que algo está errado, transfira imediatamente todo o conteúdo para um novo local. Dois a três anos é um período seguro para manter arquivos em CDs ou DVDs antes de precisar trocá-los.

Escolher um formato de arquivo confiável e ficar atento à obsolescência.
Opte por formatos suportados por vários programas e sistemas operacionais (PDF e TXT para texto, JPEG para imagens, MP3 para músicas, etc.) e que, de preferência, já estejam sendo usados há algum tempo. Evite formatos de backup ou compressão de arquivos; se precisar usá-los, ZIP ou RAR são as melhores opções. Verifique regularmente se você ainda consegue abrir o arquivo ou se ele já está ficando obsoleto e faça a migração para outro formato assim que for necessário.

Se seus arquivos estão nas nuvens
(em algum serviço online como o Gmail, por exemplo), garanta que esta não é a única cópia e fique atento para notícias de descontinuação de serviços. Em caso positivo, providencie imediatamente uma transferência para outro site ou para o seu computador.

Preservar arquivos digitais não é mesmo uma tarefa fácil… Contudo, se você lembrar que os formatos vão mudando e que as mídias vão se desgastando, é possível guardar aquelas fotos das férias na Disney para mostrar para os seus netos no futuro.

Em momentos de crise, ostentar virou politicamente incorreto

Como diz o blogueiro português, “isto merece um post!”. Ao reciclar um artigo do New York Times de dezembro de 2008, o Terra chamou a atenção para um hábito das americanas que está se tornando cada vez mais comum: esconder aquelas compras, digamos, mais luxuosas. Segundo uma editora da revista de moda Allure, Personagem principal do filme Patricinhas de Beverly Hills com sacolas de compra

Neste momento, comprar é quase constrangedor e até um pouco vulgar.

Em tempos de crise, não pega bem sair por aí com sacolas Prada e Chanel, não é mesmo?  A solução das americanas não foi deixar de gastar fortunas com roupas, mas sim esconder esse hábito. A primeira vista parece uma mudança de comportamento, porém não passa de uma tentativa de viver uma “mentira” para evitar a reprovação da sociedade.

Um dos lados bons da crise seria o poder que ela teria de diminuir o consumismo exagerado. Contudo, será que realmente estamos prontos para dar menos valor aos bens materiais? Ou será que o consumo faz parte da natureza humana e não é uma crise que irá mudar nossos hábitos?

Bixo da USP, chegou a hora da matrícula – e vai dar tudo certo

Veterana pinta bixo durante matricula. Foto por CABiECA no FlickrTer seu nome na lista de aprovados da USP fez com que todas aquelas horas de estudo (e baladas perdidas) tivessem valido a pena. Parabéns, de agora em diante você vai passar por uma das melhores fases da sua vida!

O primeiro passo como universitário, a matrícula, costuma deixar muitos bixos e bixetes com frio na barriga. Não se preocupe, porque não é o bicho de sete cabeças que parece.

Já estive na matrícula da ECA e da FFLCH e as duas são super tranquilas. Os veteranos vão querer te pintar da cabeça aos pés, e é só isso. Podem também raspar o cabelo dos homens, mas só se quiserem.

Como eles pintam TUDO o que puderem, vista uma roupa que não seja nova (e também fresca e confortável porque, dependo da unidade, a fila é longa e debaixo do sol). Tome cuidado principalmente com as mãos e os braços; se pintarem demais, quando a tinta secar vai ficar difícil de preencher os formulários da matrícula. E meninas, não deixem pintar todo o cabelo, porque para a tinta sair é um martírio!

Não é mico levar os pais, mas se preferir vá com um irmão ou amigo. Não ajuda a fugir do trote, porém pode garantir umas boas risadas para eles. Se for com um acompanhante, não esqueça de pedir para que tire muitas fotos. Esse momento tem que ficar para a posteridade!

Ah! E com toda a festa, não se esqueça da matrícula propriamente dita. Se ainda não o fez, não deixe de ler a seção sobre matrículas do manual da FUVEST para obter informações gerais, local, datas, horários e documentos necessários. E não custa nada checar três vezes, antes de sair de casa, se você não se esqueceu de nada. Não vai querer perder a viagem, não é mesmo?

Levando na esportiva, você pode não apenas se divertir mas também aproveitar e tirar com os veteranos todas as dúvidas sobre seu curso.

Passei por isso em 2003 na ECA, sobrevivi e você também vai sobreviver! 😀

Não sei se esqueci de falar algo, mas se tiver alguma dúvida é só perguntar nos comentários ou me mandar um e-mail. Terei todo o prazer em ajudar 🙂

Momento “geek” de The Big Bang Theory #2: Algoritmo da amizade

Episódio: The Friendship Algorithm (S02EP13)

Após tentar de tudo para conquistar a amizade de Kripky, Sheldon compra o livro infantil “Stu the Cockatoo is New at the Zoo” e utiliza seu alto QI para criar um fluxograma de como fazer amigos.

The Friendship Algorithm, by Dr. Sheldon Cooper, Ph.D

Nerds e geeks geralmente são programadores e, por isso, adoram fazer fluxogramas dos mais variados assuntos. Quer alguns exemplos? 

E agora você já sabe: para aumentar seu círculo de amizades, basta seguir o fluxograma do Dr. Sheldon Cooper! Sucesso garantido! 😛