O desabafo de um Web Designer

O vídeo abaixo é um depoimento emocionante de um webdesigner que teve a coragem de relatar um drama comum entre os profissionais da área: não saber programar em PHP (ou Python, ou Java ou…).

Mesmo sendo o comercial para um curso de PHP, não deixa de ser genial. Tenho certeza de que muita gente vai se identificar…

(Via @hywelbane)

E se Romeu e Julieta tivessem celular?

Em um mundo onde entrar em contato com alguém não poderia ser mais fácil e rápido, William Shakespeare teria dificuldade em manter o desfecho trágico de Romeu e Julieta. If Only Literature Could Be a Cellphone-Free Zone, ensaio de Matt Richtel para o New York Times, reflete sobre o impacto do uso de celulares, GPS e outras maravilhas tecnológicas na literatura. O artigo é “antigo” (de abril deste ano), mas vale a leitura.

A versão traduzida foi publicada pela Folha de S. Paulo (se você não é assinante, pode lê-lo aqui).

Queria lembrar de algum romance que usa e abusa de blogs, celulares, Twitter e etc. sem que isso estrague a narrativa, mas nenhum me vem a cabeça. Alguma sugestão?

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Ô, Tio!, música infantil geek da Maisa

Ô, tio você tá de sacanagem
Eu não acredito que ‘cê fez essa bobagem
Abrir um anexo que veio num email
Mas que burrice, ‘cê nem sabe de onde veio
Pior ainda é que você nem quis saber
Daquele antivírus que eu te instalei
Agora vou ter que limpar seu HD
Até no seu registro eu vou ter que mexer

Ô tio, você tá de brincadeira
Eu não acredito que ‘cê fez essa besteira
Fechar um documento sem salvar
Quantas vezes eu vou ter que te ensinar

Agora pega o pen drive que eu te dei
E espeta lá na sua porta USB
Procura a cópia do arquivo que eu salvei
Clica e arrasta para o seu drive C:

Ô tio, eu não aguento mais
Ter que ensinar de novo como que faz
Ô tio, vê se aprende!
É muito fácil, só você que não entende

Ô tio, você tá comendo bola
Parece até que você
fugiu da escola
Já te mostrei como é que entra na Internet
Não é possível que você não se conecte

Veja se está ligado o wireless no seu laptop
Clica no ícone no alto do seu desktop
Digite um endereço em seu navegador
E agora vê se não me amola, por favor!

Pare tudo e ouça agora Ô, Tio!, música genial da Mini Petis escrita pelo Roger do Ultraje a Rigor. A letra não tem as partes faladas, então vale a pena perder uns minutinhos para ter a experiência completa.

(Este post também é um teste de publicação pelo Posterous, então se algo der errado, já sabem o motivo).

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Um desabafo sobre a restrição de acesso ao Hulu, Last.fm, YouTube…

Sinto falta do tempo em que a Internet era livre, sem restrição baseada no local de acesso. Não estou falando da censura do YouTube pela China, mas sim de algo que afeta diretamente os brasileiros.

YouTube, Hulu, Spotify e Pandora são alguns sites de streaming de vídeo ou de música que têm seu conteúdo (seja na íntegra ou não) bloqueado em vários países, entre eles o Brasil. O Pandora foi o primeiro site a permitir o acesso de sua rádio personalizada apenas por usuários localizados nos Estados Unidos.

Mais um famoso serviço se uniu a esta lista ontem: o Last.fm. Se você não mora no Reino Unido, nos Estados Unidos ou na Alemanha, agora só poderá ouvir as rádios do site se pagar a quantia de 3 euros por mês (nos três países citados, o streaming continua de graça). Ainda tem mais: ao se inscrever no serviço pago aqui no Brasil, você terá direito a menos recursos do que quem não paga nesses países (via @flaviadurante).

Até então, a justificativa para a restrição de acesso estava ligada a questões sobre direito autoral. As leis sobre o tema variam de país para país – inclusive em relação ao pagamento do direito de uso de vídeos ou músicas. Segundo a Wired, a decisão do Last.fm foi fundamentada numa questão econômica: os anúncios em países como o Brasil não geravam receita suficiente para cobrir os gastos.

E se isso abre um precedente para que outros tipos de sites façam o mesmo, justificando que países da América Latina não dão dinheiro? Sempre existiu informação restrita na Internet, mas permitir o acesso a um site só por habitantes de um determinado país não me parece certo em um mundo globalizado. A Internet não é, afinal, a rede mundial de computadores?

Final Nerd Wars: seriado brasileiro online para geeks e nerds

O YouTube não é feito só de CQC, clipes de música e vídeos caseiros com bebês e gatinhos. Seu triunfo é ter um conteúdo tão variado que sempre há algo interessante para assistir (ao contrário da televisão, que me parece cada dia mais sem graça – mas isso é assunto para outro post).

Final Nerd Wars, feita por brasileiros, é uma das séries mais engraçadas que acompanho na Internet. A sinopse (retirada do site oficial):

Há quinze minutos, nesta mesma galáxia…

O mundo Nerd está em guerra. As trevas avançam perigosamente sobre a humanidade e o futuro de todos está na mão de um novo herói. Hero Savedaday, um relutante jovem que nem mesmo sabe que é um nerd. Para guiá-lo, Iana, uma jovem maga, precisará usar toda a sua habilidade mágica e toda a sua inteligência. Uma jornada de magia, bravura, coragem e nerdice, muita nerdice…

A paródia é ambientada num jogo de RPG (no estilo de Final Fantasy e Zelda) com pitadas de Star Wars, Senhor dos Anéis e até Naruto. Para os (ex-)estudantes e funcionários da USP, um atrativo a mais: ela é gravada no campus da Cidade Universitária, então é divertido tentar adivinhar em que local cada cena foi gravada. Confesso que não reconheço todos… Algum dia iria imaginar que a USP daria uma bela Terra Média? 😀

Final Nerd Wars está disponível tanto em português quanto em inglês, então pode aproveitar e mostrar também para aquele seu amigo gringo!