Adoro o fato do Ubuntu ter uma opção de “sempre visível” (always on top) em todas as janelas. O Windows não tem essa funcionalidade como padrão, nem transparência e muito menos minimiza qualquer programa para a barra de tarefas (minimize to tray).
Felizmente existe uma solução. O programa PowerMenu faz tudo isso, é leve e pode ser rodado diretamente do pendrive.
O software foi desenvolvido em 1998 e o utilizo desde o Windows 9x. Continua indispensável mesmo no Windows 7. Vale a pena instalá-lo!
Até o dia 31 de Janeiro, geeks, nerds e afins vão acampar no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Lá eles poderão desfrutar da Internet com conexão de 10 Gbps, assistir a palestras e participar das áreas temáticas (Blogs, Modding, Games, etc.), festas e de muitas outras atividades ligadas à tecnologia.
Na sua coluna para o Link, Pedro Doria destaca a importância da Campus Party: mais do que uma festa, o evento é uma oportunidade de reunir especialistas e pessoas interessadas em discutir sobre temas importantes para o país relacionados à Internet, como a liberdade online. Além disso, também é palco de uma geração que cresceu online e que está ditando tendências não apenas de tecnologia, mas também de comportamento.
DESTAQUES DO PRIMEIRO DIA
Como a Campus Party começa oficialmente por volta das 23 hrs e, desta maneira, as atividades das áreas temáticas se iniciam mesmo apenas no segundo dia, o primeiro dia costuma ser mais calmo.
Se você é campuseiro e quiser contribuir para o post, deixe sua mensagem nos comentários. Como não estou lá dentro, você pode ter visto algo interessante que acabei não mencionando.
Amanhã volto com o resumão do segundo dia da Campus Party Brasil 2010.
Não vou fazer aquele discurso repetitivo de que é necessário fazer cópias dos arquivos do computador regularmente e yada yada. Meu ponto é sobre algo que a maioria geralmente esquece: a importância de atualizar esses backups. Não basta fazer cópias de segurança em CD, DVD, outro disco rígido ou na Internet. É necessário também garantir que você vai conseguir acessar esses arquivos no futuro. Kevin Kelly chama isso de “Movage”(via Wired).
Dois problemas que tive recentemente podem servir de exemplo para demonstrar a importância de ter backups sempre em dia:
Falta de suporte ao formato .qic no Windows XP.
Na época em que o disquete era rei, o software Backup (que vinha com o Windows 9x/Me) era uma ótima opção para fazer cópias de segurança: ele transformava tudo o que precisava ser copiado em vários arquivos no formato .qic, um para cada disco. Esse formato, porém, deixou de ser utilizado a partir do Windows XP. Sobraram poucas opções para conseguir extrair os arquivos originais de um arquivo .qic.
Arquivos gravados em CD que não abrem mais.
Em 2001, gravei alguns vídeos em um CD-ROM. Como a mídia era boa, funcionou perfeitamente a curto prazo (quando o CD-ROM é de má qualidade, os problemas de leitura aparecem pouco tempo após a gravação). Esqueci que esse CD existia e só fui lembrar dele agora, em 2009. Ainda consegui abrir muitos dos arquivos, mas alguns se tornaram irrecuperáveis.
Podemos dividir, então, os problemas em duas categorias: os de suporte físico (CD, disco rígido, DVD, etc.) e os de formato do arquivo digital. Para que sua sorte seja maior que a minha, é importante:
Verificar regularmente a mídia.
Coloque-a no computador e tente rodar os arquivos. Ao menor sinal de que algo está errado, transfira imediatamente todo o conteúdo para um novo local. Dois a três anos é um período seguro para manter arquivos em CDs ou DVDs antes de precisar trocá-los.
Escolher um formato de arquivo confiável e ficar atento à obsolescência.
Opte por formatos suportados por vários programas e sistemas operacionais (PDF e TXT para texto, JPEG para imagens, MP3 para músicas, etc.) e que, de preferência, já estejam sendo usados há algum tempo. Evite formatos de backup ou compressão de arquivos; se precisar usá-los, ZIP ou RAR são as melhores opções. Verifique regularmente se você ainda consegue abrir o arquivo ou se ele já está ficando obsoleto e faça a migração para outro formato assim que for necessário.
Se seus arquivos estão nas nuvens
(em algum serviço online como o Gmail, por exemplo), garanta que esta não é a única cópia e fique atento para notícias de descontinuação de serviços. Em caso positivo, providencie imediatamente uma transferência para outro site ou para o seu computador.
Preservar arquivos digitais não é mesmo uma tarefa fácil… Contudo, se você lembrar que os formatos vão mudando e que as mídias vão se desgastando, é possível guardar aquelas fotos das férias na Disney para mostrar para os seus netos no futuro.
Uma hora ou outra a gente acaba precisando criar uma lista dos arquivos de uma ou mais pastas do computador, CD, pendrive, etc. Listas são úteis para saber facilmente qual o conteúdo de CDs ou DVDs (colocar CD por CD no drive nunca mais!), para gerar um relatório ou trabalhar com arquivos digitais (atenção, bibliotecários!).
Porém, geralmente nunca lembramos como fazê-lo. Bem que o Windows poderia já ter essa funcionalidade como padrão em um menu… Se Bill Gates não facilitou a nossa vida, lá vamos nós procurar por soluções.
Encontrei dois métodos para criar as listas: utilizando linha de comando (MS-DOS) ou instalando um software, o Directory Lister. Os dois métodos foram testados apenas no Windows XP, mas é possível que funcionem em outras versões.
Criando uma lista utilizando o comando TREE(dica retirada do blog Informatiquez)
Abra o Prompt de Comando em Iniciar>Todos os Programas>Acessórios OU vá direto em Iniciar>Executar…, digite “cmd” (sem as aspas) e clique em “OK”. Para criar a lista dos diretórios, subdiretórios e arquivos em C:/, por exemplo, digite o seguinte comando:
tree c:\ /f /a > lista.txt
A extensão do arquivo pode ser também .doc ou .rtf. E para listar outra pasta, basta trocar o “c:\” pelo caminho de outro diretório.
Dependendo de quantos arquivos você tem no disco, pode demorar alguns minutos para a lista ser criada. Quando aparecer uma nova linha, é porque o arquivo lista.txt já foi gerado. Para abri-lo, basta ir para o caminho (ou pasta) presente nesta linha.
Caso os acentos não sejam exibidos corretamente, abra o arquivo no Microsoft Word e escolha a codificação “MS-DOS”.
Utilizando este método, a lista é gerada com o formato de árvore, como na imagem acima.
Criando uma lista utilizando o programa Directory Lister
Se o DOS não é a sua praia ou se necessita ter um maior controle sobre as listas geradas, o Directory Lister é para você.
O programa permite a criação da listagem em html com links para cada arquivo ou diretório, além de incluir o tamanho dos arquivos e permissões de leitura. Também há uma opção para listar somente as extensões que você definir.
Este é meu método favorito, já que é possível customizar a lista de várias maneiras. E as opções podem ser gravadas em templates, evitando que seja necessário configurar o programa a cada nova lista criada.
Após baixar o software, basta rodá-lo. No site há versões para instalá-lo no micro ou rodá-lo direto do pendrive. A interface é intuitiva, então é fácil criar listas simples. Para criar uma lista mais sofisticada, é fundamental ter conhecimentos básicos sobre arquivos e diretórios.
Conhecendo outros métodos, seja para o Windows ou não, não deixe de contá-los nos comentários! 🙂