O discurso a favor da inclusão parece ficar apenas na teoria quando a maior emissora do país decide transmitir apenas um compacto da cerimônia de abertura das Paralimpíadas. Cansamos de ouvir falar de sua ultra-mega-hiper-blaster cobertura das Olimpíadas do Rio… A cerimônia de ontem não era importante o suficiente para ser transmitida ao vivo? Ah, o futebol com certeza deve dar mais audiência…
Enquanto isso, nossas calçadas continuam com acessibilidade zero (e não só para quem usa cadeira de rodas), faltam rampas e elevadores… Parece um detalhe, mas essa opção da Globo, pelo motivo que for, mostra que ainda estamos muito longe de viver numa sociedade realmente inclusiva.
Aliás, porque “Paralimpíadas” e não “Paraolimpíadas”? Palavrinha difícil de falar! Aqui explica.
Atualização em 09/09/2016: Coluna do Professor Pasquale, com uma opinião diferente do uso correto da palavra: ‘Paraolimpíada’ ou ‘paralimpíada’?