User Experience no ponto-de-venda

Ainda tem muito pouca gente olhando para isso, apesar de todos os relatórios de tendências apontarem para a crescente e profunda integração dos pontos-de-venda tradicionais (lojas físicas) com os pontos-de-venda digitais (website, aplicativo, website mobile). Ainda mais quando você cruza essa tendência com o fato das pessoas estarem fazendo buscas e comparando preços no smartphone dentro das lojas físicas antes de tomar a decisão de compra.

User Experience no ponto-de-venda (via Cintia)

Seria o iPad um dispositivo móvel? E o que meu conteúdo tem com isso?

Crianças mexendo em iPads no sofá

Mark Zuckerburg famously stated that the iPad isn’t mobile (Parr, 2010). Jakob Nielson’s report suggests that iPad users don’t use their iPads in truly mobile situations, and those that do take their iPads away from home tend to use them in more relaxed situations (Nielsen, Budiu, 11).

Where does that leave your feature offering and user flow?

E o iPad (o original, não o mini) acabou se tornando o dispositivo do sofá. Será que o conteúdo acessível em um app para iPad pode ser o mesmo que de um app para iPhone? São essas as questões levantadas no artigo Is the iPad mobile?. (via @arquitetando)

Larry Page do Google e a ideia de um “país beta”

Hoje houve a apresentação do Google no Google I/O, o evento anual da empresa para desenvolvedores. No meio de uma série de anúncios de novos serviços e funcionalidades do Android, uma das partes mais interessantes foi a sessão de perguntas e respostas com o CEO Larry Page (que está com um problema nas cordas vocais e, a princípio, nem compareceria).

Além de ressaltar que atitudes negativas prejudicam iniciativas de tecnologia inovadoras, Page disse que nós precisamos de “alguns espaços seguros onde possamos experimentar coisas sem precisar aplicá-las no mundo todo.” Pelo o que entendi, estes espaços não estariam sujeitos às restrições de leis e regulamentos.

Como disse um dos autores do The Verge, a gente poderia chamar um lugar desses de um “país beta para testes”. Uau. Não sei se acho isso brilhante, uma loucura ou uma ideia assustadora de um livro de ficção científica.

O usuário RTFM disse nos comentários que Larry deveria se juntar aos caras do The Pirate Bay e ao Julian Assange. Parece que eles teriam muito o que conversar, não é mesmo?

 

Netflix já consome mais tráfego do que YouTube e BitTorrent juntos

[…] nas noites de semana, o Netflix, que permite acessar filmes e programas via internet, consome um terço do tráfego on-line nos EUA. Isso é mais que a soma não só de seus rivais americanos diretos (Hulu, Amazon, HBO Go, iTunes), mas também somados BitTorrent (serviço de compartilhamento de arquivos) e o próprio YouTube.

Nelson de Sá: Google entra atrasado em área já dominada pelo Netflix

Uma palavra explica o sucesso do Netflix: conveniência. Qualquer site, aplicativo, produto ou serviço tem que levar isto em consideração para ser bem sucedido hoje em dia.

É urgente recuperar o sentido de urgência

urgente

Estamos vivendo como se tudo fosse urgente. Urgente o suficiente para acessar alguém. E para exigir desse alguém uma resposta imediata. Como se o tempo do “outro” fosse, por direito, também o “meu” tempo. E até como se o corpo do outro fosse o meu corpo, já que posso invadi-lo, simbolicamente, a qualquer momento. Como se os limites entre os corpos tivessem ficado tão fluidos e indefinidos quanto a comunicação ampliada e potencializada pela tecnologia.

A coluna da Eliane Brum desta semana fala tantas verdades e é tão, mas tão boa, que o texto inteiro merecia ser citado.

(via @bhayashi)