Para matar as saudades da chuva: Rainy Mood e Raining.fm, dois sites que têm a mesma função: tocar aquele som gostoso de chuva caindo. Ótimo para estudar, trabalhar e relaxar.
Never Lose Another Link: The Uber-Geek’s Guide to Reading Online: gosto muito de ler sobre os sites e os aplicativos que outras pessoas usam para facilitar a vida. Neste artigo, Jon Mitchell fala do uso que faz do Pocket, Evernote Clearly e Reading.am, dentre outros, para não perder nenhuma leitura na Internet.
“I care for myself. The more solitary, the more friendless, the more unsustained I am, the more I will respect myself.”
O Morro dos Ventos Uivantes é um dos meus livros preferidos, mas mesmo assim nunca fui atrás das obras das outras irmãs Brontë.
Comecei a ler Jane Eyre depois de assistir Três Vezes Amor. Nesse filme, uma das personagens vive de sebo em sebo a procura de um exemplar do livro com uma dedicatória do pai. Durante a busca, ela passa a colecionar edições diferentes da obra, que também lê todos os anos. Foi com essa estória que finalmente quis saber o que Charlotte Brontë teria a dizer.
Jane Eyre é, segundo a própria autora, “uma autobiografia”. O livro vai da infância até a idade adulta da protagonista. E que infância! Como não se emocionar, por exemplo, com a amizade entre Jane e Helen Burns?
“It is in vain to say human beings ought to be satisfied with tranquillity: they must have action; and they will make it if they cannot find it. Millions are condemned to a stiller doom than mine, and millions are in silent revolt against their lot. Nobody knows how many rebellions besides political rebellions ferment in the masses of life which people earth. Women are supposed to be very calm generally: but women feel just as men feel; they need exercise for their faculties, and a field for their efforts, as much as their brothers do; they suffer from too rigid a restraint, to absolute a stagnation, precisely as men would suffer; and it is narrow-minded in their more privileged fellow-creatures to say that they ought to confine themselves to making puddings and knitting stockings, to playing on the piano and embroidering bags. It is thoughtless to condemn them, or laugh at them, if they seek to do more or learn more than custom has pronounced necessary for their sex.”
Depois desse trecho, Brontë me ganhou de vez. Ao contrário da Cathy, personagem interessante mas com quem é difícil simpatizar, Jane é uma protagonista de personalidade forte e fácil identificação. Torci muito para que ela tivesse um final feliz.
Não esperava encontrar num livro de 1847 uma mulher tão independente a ponto de querer conquistar sozinha, com seu trabalho, um lugar ao sol. Casar com um marido rico era um objetivo que nem passava pelos seus planos. Um embrião de feminismo, talvez, ou apenas um traço de personalidade?
“I do not think, sir, you have any right to command me, merely because you are older than I, or because you have seen more of the world than I have; your claim to superiority depends on the use you have made of your time and experience.”
E Jane Eyre se tornou um dos meus livros favoritos. Agora preciso assistir os filmes, as séries da BBC… 😀
“If all the world hated you and believed you wicked, while your own conscience approved of you and absolved you from guilt, you would not be without friends.”
Esta é uma dúvida que sempre tive, mas mesmo assim não deixava de ler. Com tantas distrações em casa e tanto tempo no trânsito, não há lugar melhor pra colocar a leitura em dia. Agora sei que dá pra fazer isso sem medo e sem culpa.
O artigo não fala em peso, mas é importante tentar escolher, sempre que possível, os pocket books (ou livros de bolso). Andei com o volume único de Crônicas de Nárnia pra cá e pra lá por meses, mas não façam o mesmo: as consequências tardam, mas não falham. Ou também: o barato sai caro.
Em um mundo onde entrar em contato com alguém não poderia ser mais fácil e rápido, William Shakespeare teria dificuldade em manter o desfecho trágico de Romeu e Julieta. If Only Literature Could Be a Cellphone-Free Zone, ensaio de Matt Richtel para o New York Times, reflete sobre o impacto do uso de celulares, GPS e outras maravilhas tecnológicas na literatura. O artigo é “antigo” (de abril deste ano), mas vale a leitura.
Queria lembrar de algum romance que usa e abusa de blogs, celulares, Twitter e etc. sem que isso estrague a narrativa, mas nenhum me vem a cabeça. Alguma sugestão?
Não é fácil incluir na rotina do dia a dia a leitura de livros de ficção. Acabamos lendo livros técnicos por causa da faculdade ou do trabalho, mas a falta de tempo acaba deixando a poesia e o romance para segundo plano. E se não é a falta de tempo, é o vício em usar a Internet 24/7 que nos mantém longe dos livros.
Se o problema é ter disciplina e ler com regularidade, sem abandonar o livro no meio do caminho (e se ler no computador também não é uma dificuldade), sites como o leituradiaria.com e o DailyLit podem ajudar.
O diferencial que eles possuem frente a outros sites de livros digitais (como, por exemplo, o Projeto Gutenberg, o Domínio Público ou a Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa da USP) é cuidar da parte da disciplina para você, enviando regularmente trechos dos livros para seu e-mail ou via RSS. É possível escolher a periodicidade (todos os dias, durante a semana, a cada dois dias), o horário (manhã, tarde ou noite) e até quanto tempo quer gastar com cada leitura (5, 10 ou 15 minutos por dia). O leituradiaria, por exemplo, informa até a data exata em que você vai terminar o livro.