De acordo com um dos fundadores do Periscope, Kavyon Beykpour, o mundo está mais preparado pra esse tipo de serviço do que há alguns anos, já que as pessoas já estão muito mais acostumadas com a ideia de mostrar suas vidas para o mundo em redes sociais diariamente.
O Twitter já representava o mundo em tempo real, só que em formato de texto e fotos. A live era o que faltava pra completar o serviço do maior Big Brother que existe no mundo. O livestreaming eleva a Cultura do Selfie à um novo patamar. E quem pode dizer que a sociedade não está imensamente inserida nessa cultura?
Além disso, a própria tecnologia está mais preparada pra esse tipo de coisa: a onipresença de smartphones, redes sociais e de planos de dados cada vez melhores e mais baratos faz com que uma parcela grande do mundo esteja andando por aí com excelentes câmeras e uma enorme capacidade de transmitir suas vidas com os outros.
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Isso me lembrou aquela onda das webcams, quando muita gente começou a transmitir a vida 24 horas por dia. Só que naquela época a conexão era ruim, a imagem também e a câmera ficava sempre no mesmo cômodo (e ver a pessoa dormindo enjoava logo).
Vamos ver os usos que as pessoas farão desses aplicativos nos próximos meses (parece que agora estamos na fase da comida, que nem aconteceu com o Twitter, o Instagram…).