4 comentários em “Mais um vídeo sobre felicidade no TED”

  1. Excelente!

    Já fiz minha to-do list hahahahha

    Eu pensava semelhante sobre os noticiários, afinal porque eles dão tanto espaço para as tragédias? Até criei uma teoria…

    Esse cara deve deixar os alunos nervosos, tive que pausar em quase todas as frases para não me perder hahahaha

    • @raelpx

      Também acho que é um exagero tanta desgraça que a mídia passa. Já viu a 1a. meia hora do programa da Ana Maria Braga? :p
      Qual é a sua teoria?

      Hahahaha O ritmo do TED costuma ser mais corrido mesmo, mas este aqui se superou!

  2. Desculpe pelo texto longo, não leve muito a sério… espero que seja, pelo menos, divertido.

    Então, até mesmo o programa da Ana Maria entra na minha teoria!!!!!

    É quase sempre assim:

    Primeiro vem as desgraças, as tragédias, os infortúnios, serve até uma bomba que explodiu no interior da Índia.
    Sem desprezar a Índia, mas é algo tão distante da gente, que se não fosse a TV, ninguém daria a mínima.

    Em seguida, vem as banalidades, “hoje o milionário fulano de tal fez 83 anos”, “A presidente Dilma visitou a Itália para comer macarronada”, “O engarrafamento na cidade de São Paulo quebrou mais um recorde”.
    *Essa parte das banalidades vai muito mais fundo, nada aqui é escolhido por acaso: do engarrafamentos, aos alunos prodígios aprovados no vestibular, é tudo parte do “plano”.

    Por fim, depois dos resultados do futebol, é claro, vem alguma notícia (que ninguém sabe de onde saiu), mas é uma coisa boa, algo animador. Algo do tipo “catador de lixo da Paraíba muda a vida de comunidade carente”, “senhora aposentada redescobre a alegria de viver na piscina de hidroginástica”, etc.

    Tragédia > Banal > Felicidade

    Primeiro eles enchem a nossa cabeça com as tragédias, o mundo está em um horror, não dá mais pra ter esperança nas pessoas.
    Em seguida, sobrescrevem com o banal, que é uma reeducação de conceitos. São Paulo tem o pior trânsito do mundo; o exemplo de aluno é aquele que passou em 10 vestibulares de medicina, mas não deixou de ir pra balada; Os políticos estão sempre passeando pela vida (afinal quem trabalha de verdade é esse pessoal da televisão, que suam muito [!!!]).
    Por fim, o modelo pronto de felicidade: redescobrir a juventude na velhice (hoje em dia é proibido ser velho!!!), mesmo sendo pobre, você pode dedicar a sua vida aos outros e fazer do mundo um lugar melhor (enquanto o neymar ganhar milhões por ano e gasta mais com Carnaval do que com caridade), etc.

    Ana Maria – não sei se já reparou, mas no programa, pelo menos das vezes em que assisti (tem tempo…), ela iniciava com a tragédia, seguia para as receitas e viagens e encerrava com uma “mensagem de motivação”. A mesma fórmula.

    Bom, é isso… xD

    PS: Sobre ser velho nos dias de hoje, a Eliane Brum concorda comigo (tô me achando) olha só:
    http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/02/me-chamem-de-velha.html

    • @raelpx

      A sua teoria faz todo o sentido. Na Ana Maria Braga é assim mesmo e nos grandes jornais da Globo tb. Vou começar a reparar mais nisso 🙂

      Tb gostei do texto da Eliane Brum. Valeu pelo link! 🙂

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