O Tumblr não conseguiu substituir o WordPress (pelo menos para mim)

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19:19. Sento na frente do computador para escrever mais um artigo para o Panorama Geek. Não é fácil postar diariamente, mas tenho que tentar!

Abro o Simplenote. Sobre o que escrever? A inspiração não vem. Hummm… Vou abrir o Tumblr só um pouquinho. Visito minha Dashboard. Mordor! Próxima página. Clico com o botão direito, abrir em nova aba, reblog. Página 20. Ah, já sei! Vou pesquisar por “Skyward Sword”! Track. Próxima página. Reblog, reblog.

Quando olho para o relógio, vejo que já tinha se passado uma hora e nada de escrever no blog.

Retuitar e reblogar é muito fácil. Pensar num assunto interessante e escrever algo que alguém tenha vontade de ler (ou que pelo menos você se sinta bem escrevendo), são outros 500. Como dá trabalho produzir algo!

No período em que fiquei sem postar aqui, cogitei me mudar do WordPress para o Tumblr. Com a publicação mais simples e rápida, teria tempo para postar mais.

Cheguei a escrever algumas vezes por lá, mas acabei tendendo para as fotos e vídeos e, principalmente, para o reblog atrás de reblog. Algumas pessoas conseguiram se mudar para o Tumblr com sucesso mantendo o conteúdo original e em formato de texto, mas não foi o meu caso.

Em geral, o Tumblr é tomado pelas repostagens e é pequeno o uso dado ao campo de comentários. Para textos longos e troca de opiniões, o formato do blog tradicional ainda parece ser melhor.

E é por isso que estou aqui. Se quiser ver imagens e vídeos engraçadinhos de cultura pop e nerd, visite o meu Tumblr. Para artigos e um viés mais profissional-pessoal, a gente ainda vai se ver por aqui.

Este artigo foi todo escrito e editado em um tablet. Não ser 100% multitarefa como o computador tem as suas vantagens.

Uma pérola perdida na coleção do iTunes

É incrível ter uma coleção vasta de músicas (já ouvidas pelo menos uma vez) e, mesmo assim, encontrar algo que te surpreende tanto que parece que é a primeira vez na vida que você ouve.

Isso aconteceu hoje com Amethyst, do X Japan, na versão violão solo. Apesar de ser uma música da minha banda favorita e de já tê-la ouvido centenas de vezes, nesse momento me pareceu totalmente inédita.

Mesmo que a versão orquestrada e com vocais seja muito mais elaborada, um violão sozinho consegue cumprir muito bem o seu papel de transmitir toda a emoção da melodia.

Yoshiki, estou ansiosa pra ouvir a canção que você compôs pro Globo de Ouro. Não me decepcione!